O livro, o leitor e a aprovação
Um bom livro (seja do gênero drama, romance, ficção científica etc.) deve conter um título que dá ao leitor uma boa ideia do que será abordado, bem como ter uma introdução (ou prefácio) que o incita à medida que esclarece o que está por vir. E são nas páginas seguintes que a trama desvenda pouco a pouco o enredo e instiga a descoberta. O desconhecido, neste caso, assume o papel de convite à imaginação. No entanto, é nas mãos de um bom leitor que um livro pode ser apreciado. Um bom leitor é aquele que aprecia cada minúcia do livro, que passando pela capa, viaja por cada página, se prende em cada detalhe.
E o que tem a ver o livro, o leitor e a aprovação em um concurso? Vejamos: o ledor seleciona bons livros da mesma maneira que um aspirante precisa de um bom material. Um bom livro motiva à leitura, prende pela trama, de igual maneira que um bom material deve oferecer ferramentas para que o candidato possa avançar em seus estudos. A leitura de um livro começa já no título, assim como o concurso se inicia com a leitura do edital. Viajar por cada página significa não queimar etapas: priorize maior tempo de estudos nos conteúdos em que você se considera mais fraco, reforce o que você já sabe, crie o hábito de se preparar mentalmente e fisicamente – realizando simulados, obedecendo o tempo previsto no edital, se privando de consultas ou aparatos que possam te distrair.
E, por fim, assim como um bom leitor: prenda-se a cada detalhe, conheça com antecedência o local da prova (imprevistos acontecem!), tenha uma alimentação leve, durma bem e faça uma boa prova!
Marcos P. Henrique (Professor, SEEDUC/RJ, doutorando em Educação – UFRRJ).